a história não acabou
A história humana é marcada não pela continuidade, mas pela ruptura, já diria o grande filósofo frankfurtiano Walter Benjamin, para os mais ortodoxos talvez seja bem difícil ver a história não com uma linha reta, mas como oscilante, as alterações na história sofrem uma ação dialética como Marx observou a partir de estudos econômicos e da filosofia hegeliana.
Nesse processo de transformação e ruptura que a história sofre temos além das alterações econômicas ou infra-estruturais, transformações de concepções, morais e culturais.
Observando o século XVII temos a revolução norte americana, sem dúvida um dos grandes acontecimentos da história humana, a revolução norte americana foi provocada por uma necessidade econômica, as treze colônias inglesas nos EUA se recusavam a continuar sobre a dominação britânica, em conseqüência disso as colônias e a Coroa inglesa entraram em guerra e a vitória dos colonos trouxe uma nova perspectiva para os oprimidos de qualquer lugar e de qualquer época da história depois daquele 04 de Julho de 1774, a revolução americana influenciaria então o Iluminismo, movimento filosófico que contestava a ordem estabelecida, o antigo regime “Absolutismo” não fazia mais nenhum sentido, o clero, até então intocável, passa a ser achincalhado, das idéias libertárias de Rousseau, Voltaire e Locke surge na França o partido dos Jacobinos que lideraria mais tarde em 1789 a maior de todas as revoluções, a Revolução francesa, que punha fim aos Absolutismo, ao poder dos senhores feudais, a autoridade do clero e a “velha forma de viver”.
Todas essas revoluções pareciam impossíveis, Luiz XVI considerado sagrado,havia inclusive, aqueles que lhe atribuíram poderes, foi, posteriormente, decolado pelos franceses, o feudalismo que durara mil anos sucumbiu diante da vontade do povo, a Inglaterra, maior império do mundo, não foi capaz de vencer o país que ela mesma colonizou, mesmo diante do impossível as revoluções aconteceram e mudaram a face da história.
Curioso depois de tantas lições de transformações, revoluções e de mudanças inimagináveis na história, alguém aparecer com a pretensão de afirmar que a história acabou. Lamentáveis aqueles que fazem do presente o eterno e dizem que o socialismo jamais virá. Ora, que egípcio imaginaria que o modo de produção asiático iria desaparecer e que hoje acharíamos absurda a servidão coletiva? Será que no feudalismo em pleno século XI alguém sonharia com o capitalismo? Hoje temos exemplos que nos mostram que não apenas na história, mas na vida e na natureza tudo se transforma, a história é dialética.
Mesmo quando muitos desanimam ou se conformam com o presente, crendo que essa é a única possibilidade, para aqueles que crêem que as coisas são assim, lembramos Marx, “nada é, tudo está sendo”, não podemos esquecer Sartre que afirma “não há nenhum Deus ou ser superior que comande nossas vidas” somos nós os senhores da História, somos nós os responsáveis por tudo, não podemos esperar heróis do passado, não podemos esperar um futuro melhor, temos que cumprir o nosso papel da vida e na história e não ficar simplesmente no papel cômodo de Pôncio Pilatos, a grande lição é o que nos diz Geraldo Vandré “quem sabe faz a hora não espera acontecer”
Nesse processo de transformação e ruptura que a história sofre temos além das alterações econômicas ou infra-estruturais, transformações de concepções, morais e culturais.
Observando o século XVII temos a revolução norte americana, sem dúvida um dos grandes acontecimentos da história humana, a revolução norte americana foi provocada por uma necessidade econômica, as treze colônias inglesas nos EUA se recusavam a continuar sobre a dominação britânica, em conseqüência disso as colônias e a Coroa inglesa entraram em guerra e a vitória dos colonos trouxe uma nova perspectiva para os oprimidos de qualquer lugar e de qualquer época da história depois daquele 04 de Julho de 1774, a revolução americana influenciaria então o Iluminismo, movimento filosófico que contestava a ordem estabelecida, o antigo regime “Absolutismo” não fazia mais nenhum sentido, o clero, até então intocável, passa a ser achincalhado, das idéias libertárias de Rousseau, Voltaire e Locke surge na França o partido dos Jacobinos que lideraria mais tarde em 1789 a maior de todas as revoluções, a Revolução francesa, que punha fim aos Absolutismo, ao poder dos senhores feudais, a autoridade do clero e a “velha forma de viver”.
Todas essas revoluções pareciam impossíveis, Luiz XVI considerado sagrado,havia inclusive, aqueles que lhe atribuíram poderes, foi, posteriormente, decolado pelos franceses, o feudalismo que durara mil anos sucumbiu diante da vontade do povo, a Inglaterra, maior império do mundo, não foi capaz de vencer o país que ela mesma colonizou, mesmo diante do impossível as revoluções aconteceram e mudaram a face da história.
Curioso depois de tantas lições de transformações, revoluções e de mudanças inimagináveis na história, alguém aparecer com a pretensão de afirmar que a história acabou. Lamentáveis aqueles que fazem do presente o eterno e dizem que o socialismo jamais virá. Ora, que egípcio imaginaria que o modo de produção asiático iria desaparecer e que hoje acharíamos absurda a servidão coletiva? Será que no feudalismo em pleno século XI alguém sonharia com o capitalismo? Hoje temos exemplos que nos mostram que não apenas na história, mas na vida e na natureza tudo se transforma, a história é dialética.
Mesmo quando muitos desanimam ou se conformam com o presente, crendo que essa é a única possibilidade, para aqueles que crêem que as coisas são assim, lembramos Marx, “nada é, tudo está sendo”, não podemos esquecer Sartre que afirma “não há nenhum Deus ou ser superior que comande nossas vidas” somos nós os senhores da História, somos nós os responsáveis por tudo, não podemos esperar heróis do passado, não podemos esperar um futuro melhor, temos que cumprir o nosso papel da vida e na história e não ficar simplesmente no papel cômodo de Pôncio Pilatos, a grande lição é o que nos diz Geraldo Vandré “quem sabe faz a hora não espera acontecer”
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