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Mostrando postagens de outubro, 2015

sobre a modernidade e a pós-modernidade

Ao se pensar em pós-modernidade é bastante oportuno iniciar a reflexão fazendo uma contraposição entre esta e a modernidade, pois foi a partir desta oposição, como parece estar claro, que surgiu o termo. “O significado fundamental, ou pelo menos inicial, do pós-modernismo, tem que ser que não há modernismo, não há modernidade. A modernidade acabou” (KUMAR, 1997, p. 78). Para Kumar, então, o início dessa contraposição conceitual tem dois caminhos básicos (pois é ambíguo): significa o que vem depois, algo novo que superou o passado; também tem o final da modernidade, seu término, o post de post-mortem, sem necessariamente algo já definido, ou seja, a percepção do fim do moderno. “Os sentimentos modernistas podem ter sido solapados, desconstruídos, superados ou ultrapassados, mas há pouca certeza quanto à coerência ou ao significado dos sistemas de pensamento que possam tê-los substituídos” (HARVEY, 1992, p. 47). Esta também é a via inicial de David Harvey ao tratar do pós-modernismo.