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apologia da burrice

Paramos de chamar as pessoas de burras. É proibido dizer de um estúpido que ele é estúpido. Na tentativa de sermos polidos, demos um passo a mais e nos tornamos, na verdade, um país de gênios. Mas, agora, já estamos chegando ao limite máximo da condescendência. Pois as pessoas não querem mais admitir erro – nenhuma errro. Assim, nunca estão erradas. Falam abobrinha e, no entanto, “é um ponto de vista”. Caso você aponte o erro para ensinar a pessoa e fazê-la crescer, ela não quer. Ela tem um “ponto de vista” que precisa ser respeitado! – eis aí o berro dos oprimidos do mundo. O aprendizado fica truncado e, assim, nossos jovens vão indo de “ponto de vista” em “ponto de vista” para o poço sagrado … dos pontos de vista. A democracia é coisa boa. Ter direitos individuais garantidos é ótimo. Mas ter o direito de não ser corrigido não é ter direito algum, é apenas ganhar o tratamento “café com leite”. E isso é uma das coisas mais desrespeitosas no mundo. Afirmar “pluralidade

Aristóteles

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  Filósofo grego, um dos mais importantes pensadores de todos os tempos. Nasceu em Estagira, filho de Nicômaco, médico de Amintas II, rei da Macedônia e pai de Filipe. Aos dezessete anos, foi para Atenas, tornando-se discípulo de Platão na Academia. Continuaria por vinte anos ao lado do mestre, até a data de sua morte. Deixando Atenas, foi para Assos, na Ásia Menor, onde Hérmias, ex-membro da Academia, governava. Lá desposou Pítias, sobrinha de Hérmias. Com a morte deste, mudou-se para Mitilene, onde permaneceu por dois anos. Falecendo sua esposa, desposou posteriormente Herpilis, que lhe deu um filho, Nicômaco. Em 343, mudou-se para a corte de Pela, porque Filipe da Macedônia lhe confiou a tarefa de educar seu filho, Alexandre. Em 336, com a morte de Filipe e ascensão de Alexandre ao trono, este rei iniciou as expedições que lhe permitiram construir um vasto império. Nesta data, Aristóteles regressou a Atenas, onde fundou sua própria escola, o Liceu, que se transformou em importan

O pensamento de Platão

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Nascido em Atenas, Platão (427-347 a.C.) pertencia a uma das mais nobres famílias atenienses. Seu nome verdadeiro era Arístocles, mas, devido a sua constituição física, recebeu o apelido de Platão, termo grego que significa “de ombros largos”. Platão foi discípulo de Sócrates, a quem considerava “o mais sábio e o mais justo dos homens”. Depois da morte de seu mestre, empreendeu inúmeras viagens, num período em que ampliou seus horizontes culturais e amadureceu suas reflexões filosóficas.             Por volta de 387 a. C. retornou a  Atenas, onde fundou sua própria escola filosófica, a Academia,assim chamada por estar no jardim do herói grego Academos. Lá ensinava matemática, ginástica e filosofia. Ele valorizava muito a matemática, por ela nos dar a capacidade de raciocínio abstrato. Essa escola foi uma das primeiras instituições permanentes de ensino superior do mundo ocidental. A maior parte do pensamento platônico nos foi transmitida por intermédio da fala de Sócrates,

Os sofistas e Sócrates

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O período pré-socrático foi dominado, em grande parte, pela investigação da natureza. Essa investigação tinha um sentido cosmológico. Era a busca  de explicações racionais para o universo manifestada na procura de um princípio primordial (arché) para todas as coisas existentes. Seguiu-se a esse período uma nova fase filosófica, caracterizada pelo interesse no próprio homem e nas relações do homem com a sociedade. Essa nova fase foi marcada, no início, pelos sofistas. Etimologicamente, o termo sofista significa sábio. Entretanto, com o decorrer do tempo, ganhou o sentido de impostor, devido, sobretudo, às críticas de Platão. Os sofistas eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Levando em consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloqüência e sagacidade mental. Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados. O momento histórico vivido pela civilização grega favoreceu o desenvolv