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Mostrando postagens de março, 2013

Santo Thomás de Aquino

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São Tomás de Aquino      Tomás de Aquino foi um trabalhador incansável e um espírito metódico, que se empenhou em ordenar o saber teológico e moral acumulado na Idade Média, sobretudo o que recebeu através de seu mestre Alberto Magno.      Mas foi principalmente influenciado por Santo Agostinho e, mais ainda, por Alberto Magno, seu mestre em Paris.Foi sobretudo em Paris que Tomás de Aquino viveu intensamente os conflitos intelectuais, típicos de sua época, que opunha o conhecimento pela razão, a teologia à filosofia, a crença na revelação bíblica às investigações dos filósofos gregos. O mais importante fator de conflitos entre os admiradores do estarigita e dos defensores da fé residia no fato de a doutrina aristotélica apresentar, à primeira vista, um conteúdo muito distinto da concepção cristã do mundo.    Segundo Santo Tomás a razão pode provar a existência de Deus através de cinco vias, todas de índole realista: considera-se algum aspecto da realidade dada pelos senti

Santo Agostinho

Santo Agostinho freqüentava a Academia platônica, então muito distante da linha de pensamento de seu criador e voltada para um ceticismo e um ecletismo não muito consistentes.   Quem esperava, como Agostinho, respostas definitivas para todos os problemas da existência, não poderia contentar-se com isso. Conheceu logo depois os discípulos de Plotino, também adeptos do platonismo, mas na sua versão mística. O neoplatonismo viria a ser a ponte que permitiria a Agostinho dar o grande passo de sua vida, pois constituía, para os católicos milaneses, a filosofia por excelência, a melhor formulação da verdade racionalmente estabelecida.              Agostinho elabora a doutrina de iluminação divina. Trata-se de uma metáfora recebida de Platão, que na célebre alegoria da caverna mostra ser o conhecimento, em última instância, o resultado do bem, considerado como um sol que ilumina o mundo inteligível. Agostinho louva os platônicos por ensinarem que o princípio espiritual de todas as coi

Filosofia Medieval

A Idade Média inicia-se com a desorganização da vida política, econômica e social do Ocidente, agora transformado num mosaico de reinos bárbaros. Depois vieram as guerras, a fome e as grandes epidemias. O cristianismo propaga-se por diversos povos. A diminuição da atividade cultural transforma o homem comum num ser dominado por crenças e superstições.     O período medieval não foi, porém, a "Idade das Trevas", como se acreditava. A filosofia clássica sobrevive, confinada nos mosteiros religiosos. Sob a influência da Igreja, as especulações se concentram em questões filosófico-teológicas, tentando conciliar a fé e a razão. E é nesse esforço que Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino trazem à luz reflexões fundamentais para a história do pensamento cristão.             O esforço para harmonizar as duas dimensões principais do pensamento medieval, razão e fé, constitui a grande preocupação nesse período, determinado as atitudes e sistemas adotados. O pensamento medie

Filosofia Helenística

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CONTEXTO HISTÓRICO A filosofia helenística surge com a fusão da cultura helênica, ou seja, a clássica cultura grega, com a cultura persa ou oriental, isso aconteceu durante as conquistas macedônicas realizadas por Alexandre o Grande, a filosofia helenística teve grande desaprovação do império romano e também dos primeiros cristãos. Epicurismo             Para Epicuro o bem soberano é o prazer (ausência de dor, de mal-estar, sentir-se bem consigo mesmo). Para isso é necessário banir os objetos de medo e controlar os objetos do desejo.Aquele que conseguir fazê-lo desfrutará de uma deliciosa ataraxia (ausência de perturbação).             O mundo é feito de átomos (partículas infinitamente pequenas, indivisíveis, indestrutíveis, que caem eternamente no vazio). Tudo é uma questão de algum fluxo de átomos.             A canônica epicurista decorre da física. Ela compreende 3 critérios: a sensação ( que proporciona o existente. Todos os corpos  emitem sem cessar partí