Postagens

José Iure da Silva (Arapiraca, Julho de 2024)

 eu não sei qual idade você vai ter quando ler isso, eu realmente espero que um dia você leia esse texto, hoje é dia 01 de julho de 2024, eu não te vejo desde a manhã do dia 14 de junho. A saudade é enorme, dói, eu penso em você todos os dias, o dia intereiro, eu rezo por você. Eu sei que você deve imaginar que eu te abandonei, que eu não quis mais ver você, mas isso não é verdade, eu tenho feito tudo por você meu filhinho lindo, eu fiz sacrifícios que você  nem imagina, mas um dia quando meu amor crescer, eu posso te contar, só quero que saiba que você é muito amado, meu filhinho, no meu coração você ocupa o maior espaço, você sempre vai poder contar comigo, assim que tiver idade para tomar suas decisões, basta me procurar, eu sempre vou te amar, e de um jeito ou de outro, perto ou longe, estarei cuidande de você, te amo Iure, meu menino amado. Ninguém, absolutamente ninguém, vai preencher o lugar que você ocupa no meu coração, lembre o que eu sempre lhe disse antes dormir, aquilo que

CAPITALISMO, NEOLIBERALISMO E EDUCAÇÃO

Imagem
QUAL O INTERESSE DO CAPITAL EM DESTRUIR A EDUCAÇÃO   AS ORIGENS DA EDUCAÇÃO BURGUESA               Para entender a necessidade do capital de promover o desmanche da educação pública, deixando de considera-la como um direito natural e universal, precisamos entender as origens da educação burguesa a algumas características do liberalismo enquanto teoria econômica e seu estado de direito . Para tanto é necessário relembrar dois episódios que impulsionam o modus operantes da burguesia: a revolução gloriosa de 1688 e a revolução francesa de 1789/1799. No caso inglês, a passagem da monarquia absolutista dos Stuart à monarquia parlamentarista teve em John Locke a sua teoria e justificativa moral. Locke, autor de dois tratados sobre o governo civil, defendia que a propriedade privada era um direito natural do homem, assim como a vida e a liberdade; caberia ao estado civil garantir esses direitos naturais. A concepção de Locke sobre os direitos inalienáveis do homem viria a inspirar out

NEOLIBERALISMO É EXTREMA DIREITA

 O LIBERALISMO É ABALADO Após a primeira guerra mundial (1918), a economia norte americana viveu um período de grande crescimento, chegando a ser responsável por quase 1/3 do consumo e 42% da produção mundial. Entre os anos de 1923/29, houve o crescimento industrial de 33% e o faturamento do comercio quintuplicou. Todo crescimento, chamado de “os loucos anos 20” produziram uma sensação de que o liberalismo era uma doutrina econômica perfeita, o marxismo havia sido superado pela incontestável realidade, mesmo que os negros, africanos, latino-americanos intencionalmente não fizessem parte do real. Em 1929, os ideais liberais sofreriam um forte abalo com a maior crise de superprodução conhecida até então. Para aumentar o lucro, ampliando a massa geral de mais-valia, as empresas americanas, desde a segunda metade dos anos 20, passaram a ter uma política de forte arrocho salarial, o crescimento econômico caminhava de braços dados com um abismo social; negros sofriam com a segregação racial

O que é neoliberalismo?

Imagem
Neoliberalismo é a tentativa de preservar princípios econômicos do liberalismo clássico de Adam Smith, somando aos princípios econômicos uma radicalização de questões políticas e filosóficas . Comparando, por exemplo, Mises e Locke, Hayek e Stuart Mill, há diferenças fundamentais na ideia de estado, de direito natural e de sociedade. O neoliberalismo, apesar de apresentar um discurso de eficiência dos conhecimentos estritamente técnicos de economia, se constitui em uma posição política, filosófica e ideologia da economia política. Essa posição é abertamente em defesa do livre mercado, entende que absolutamente tudo pode e deve ser regulado pelo mercado, inclusive a saúde, educação, segurança, o direito a vida e a morte. Os neoliberais, não defendem o fim do estado, mas o fim da regulamentação de qualquer atividade financeira e empresarial, visto por esses pensadores e economistas como uma violência contra o direito natural da propriedade [1] . Tanto na literatura econômica, quan