o uso proposital do silêncio

Recentemente alguns fatos causaram polêmica na mídia, como o KIT anti-homofobia que o governo federal deveria destribuir a escolas onde houvesse casos de homofobia, a denuncia de enriquecimento rápido do ministro chefe da casa civil Antônio Palocci, o escândulo envolvendo as eleições na FIFA , a marcha em defesa da descriminalização da maconha e talvez o pior de todos eles, a crítica a um ótimo livro de português "Por uma vida melhor". Pois vamos aos fatos e o que a mídia de forma proposital ocultou. No caso do KIT anti-homofobia são muitas as contradições da mídia, por exemplo, não explicar que se tratava de material informativo aprovado pela UNESCO e comissão de direitos humanos e tecnicos do ministério da educação, não informaram claramente que o material seria distribuido apenas para escolas que solicitassem, ou seja, não é era material didático, tão pouco obrigatório, mas esses problemas são ficha pequena diante de outros absurdos, como divulgar um material que seria para travestis que se prostituem  (tinha objetivo de ensinar sobre prevenção de AIDS) como sendo o KIT anti-homofobia, nesse caso a mídia deliberadamente agiu ou de má fé ou de forma bizonhamente desinformada. O caso FIFA passou em branco tão logo foi anuncia a reeleição de Josefe Blatter que está desde 1998 na direção da entidade, o curioso é que surgiram críticas sim feitas a postura corrupta nas eleições da copa de 2018 (Rússia) e 2022 (Katar), porém ao ser anuncia a reeleição de Blatter boa parte da mídia (inclusive a rede globo) não só esqueceu as denúncias, mas ainda deixou clara uma manifestação de apoio a Blatter e desconsiderou a proposta da federação inglesa de anular a eleição de Blatter.Passemos ao caso da marcha da maconha em São Paulo que mostrou claramente o caráter opressor do governo Tucano, alguém tem dúvida que fosse um governo do PT a reprimir a marcha o tratamento da mídia seria outro? Qual a diferença entre o tratamento dado por Alcmim e a outras didaturas mundo agora? proibir uma marcha pacífica usando bombas e pelotão de choque é coisa de democracia? não vi essa pauta entrando nos noticíários, o governador de São Paulo foi blindado pela mídia, como agora como ser Blindado o ministro Palocci depois de ter exclusiva a rede globo e o grupo folha, curioso aliar-se justamente a inimigos históricos e nesse até recentes, mas Maquiavel explicava muito bem. Não são poucos os absurdos e incoerências cometidos todos os dias por jornalistas, erros até são normais em qualquer profissão, mas o problema é quando fica clara uma maudade, agir de forma premeditada, e pior quando se induz ao erro, como foi o caso da análise feita pelo jornal nacional e os outros que embarcaram na onda do JN em relação ao livro de português "Por uma vida melhor", nesse caso o jornal pegou frases do livro fora do contexto e levou para gramáticos e especialistas analizassem o resultado de analisar uma obra sem ter lido e sem considerar o seu contexto é uma análise absurda, o mais impressionante nesse caso, além de jornalistas mau intencionados, foi a incrível falta de letramento e a ignorância em relação a línguistica e a propria legislação brasileira, sim a legislação, o livro apenas cumpre resolução da constituição brasileira de 1988 que recomenda que o ensino de português considere a fala oral, e que se ensine ao alunos a não desenvolver um preconceito linguístico de modo a ridicularizar e fazer chacota com quem não teve acesso ao estudo e por isso não fala acertando nas concordâncias e não seguinte a norma culta da gramática. O curioso é que a própria mídia faz chacota com quem não fala de forma "culta" cometendo literalmente um Bulling (palavra da moda) como fez com o presidente Lula e tantas outras figuras públicas,e no entanto também não consegue usar a norma culta trocando, por exemplo, em todas as situações o uso do verbo haver por ter. Ou Alguém nunca viu jornalista escrever que naquele local tinha uma casa, ou tinha um corpo.Em todos esses casos uma coisa fica bastante clara, não informar, não discutir, não ouvir é proposital, o ministério da educação não foi ouvido pela grande mídia no caso do KIT anti-homofibia, os presos que apanharam na marcha da maconha foram silenciados, a posição da Inglaterra no caso Blatter não ganhou eco na imprensa brasileira, e a professora autora do livro ridicularizado por quem leu, não teve seus argumentos ouvidos pela grande maioria dos orgão de imprensa, com execessão de Jornal Nacional da rede globo, a mídia também apenas esqueceu de avisar que o livro tão criticado passou por 192 comissões de análises feitas por 10 universidades federais. No caso Palocci há toda uma pressão para que se ouça o ministro, mas poucas são as vozes que se levantam para questionar que os algozes de Palocci passam exatamente pela mesma situação de rápido enriquecimento, pouco se questinou a postura tranquila do principal partido de oposição o PSDB que foi muito pouco encisivo na sua crítica ao ministro, o propria José Serra fez questão de defendê-lo e pior, foram raros os orgão de imprensa que criticaram a decisão da bancada evangélica de apoiar Palocci mediante a retirada do KIT anti-homofobia

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