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Mostrando postagens de outubro, 2009

Deseducando

Agora como já hábito meu pretendo causar polêmica ou mínimo um debate interessante sobre esse tema: Educação. Como educador entendo que o meu ofício é conduzir (ou ajugar na condução) as pessoas de um lugar a outro, da doxa a episteme, do conhecimento de senso comum; baseado nos preconceitos e análises rasteiras e pré-concebidas da sociedade; ao conhecimento científico e acadêmico, entendo assim como Gramsci que a educação deve levar as pessoas a conheceram ciência, esse é o papel da escola. Entretando no Brasil as escolas se tornam cada vez mais refens dos preconceitos da sociedade, se tornam mais tradicionais, o conservadorismo de pessoas mau preparadas e de formação filosófica medíocre impede que as escolas percebam que o mundo mudou, a sociedade exige uma outra prática, as crianças e adolescentes são obrigados a ficar sentados por horas todos os dias, não se valorizam as suas habilidades, há um distanciamento entre aqueles que praticam a docência ou são gestores e a linguagem do jo
O poeta é um fingindor, finge tão completamente, que chega a finguir que é dor, a dor que deveras sente. (Fernando Pessoa). Como é estreita a relação entre a arte e o real, a fantasia e a matéria, a subjetividade e a objetividade. Me pergunto as vezes se há mais encenações nos palcos dos teatros ou nos espetáculos do dia a dia, que ser humano curioso! Somos tão inseguros e tão artísticos que preferímos criar um personagem para encarar a forçada relação de alteridade, a convivência com o diferente, com outros universos, me parece que Sartre estava certo quando afirmava que "o inferno são os outros" porque o outro é o desconhecido, é uma incognita para nós .Enquanto os existencialistas se debruçam em tentar entender o que é homem, nos debruçamos em tentar ser menos humanos, queremos mínimo possível de humandidade, não devemos sentir, não devemos agir de acordo com o instinto; somos como espiões da CIA, nos escondemos sempre, temos medo de ver a nossa própria fase e fazer a mes

Parábola do Homem sensato

Certa vez num lugar distante existiam dois amigos, semelhanças em muitas coisas, porém diferentes em um aspcto fundamental: a sensatez. Um dos homens procurava ter uma vida regrada, ponderada, comia coisas saudáveis, dormia cedo, praticava exercios físicos, tinha uma vida social equilibrada, de acordo com as suas possibilidades financeiras, o outro homem era extremamente ativo, mas desequilibrado, dormia tarde, comia exageradamente, bebia, fumava, embora fosse trabalhor e honesto ele não progredia, um o homem ativo e desiguilibrado passou por um sério problema de saúde provocado pela mistura de alcool, cigarro e vida desregrada, o médico exigiu desesperadamente que ele mudasse a sua postura, seis meses depois o homem morreu após uma farra, antes de morrer ele afirmou que não se arrependia de nada, que se podesse nascer novamente faria tudo novamente, seu amigo viveu mais trinta anos após a sua morte, viu crescer filhos e netos e quando faleceu foi ao lado da família e em paz.

Da pós-modernidade

Bom meus queridos, aqui estou oficialmente para a primeira postagem de fato, o tema não poderia ser outro: Pós-modernidade. Até porque eu venho falando muito sobre esse assunto sem, na maioria das vezes, ser compreendido, portanto me sinto na obrigação de explicar o que considero pós-modernidade e porque isso me interessa tanto. Entendo que a pós-modernidade seria sobretudo a superação dos paradigmas da modernidade, mas não apenas isso, há ainda a formulaçao de um pensamento contemporânio que não se completou ainda, essa contemporaneidade é mercada pela crise antítica entre o moderno e o contemporâneo. Vivemos um momento de antítese, estamos no meio de um paradoxo.social e histórico.O lado positivo de tudo isso na minha visão é assistir os antigos valores desmoronando, a igreja já não consegui ditar normas, a pluralidade de idéias limita ou pelo menos restringe um pouco os celebres manipuladores de massas, a afirmação da individualidade se não é ainda uma realidade, me parece ou uma me

do Título do Blog

Vamos entender primeiro o motivo da criação do blog, já que durante muito tempo eu ridiculariza e não acessava esse tipo de ferramenta. Bom, talvez eu tenha entendido a importância desse veículo de comunicação, mas isso não seria suficiente pra que eu criasse o meu blog, eu fiz um porque me sinto forçado a escrever, porque algumas coisas me deixem indignado, alguma coisas que acontecem com a política brasileira e outros episódios que tenho observado no conservadorismo da juventude e do estado capitalista, bom isso explica a criação do blog, mas não diz nada sobre o título, "desconcertando" esse título para um esquerdista mais ortodoxo pode parecer clichê, mas não é, pois a intenção não é aquele discurso politicamente correto, revolucionário, "desconcertando" me parece um título apropriado para aquilo que venho percebendo com relação, sobretudo, às mudanças culturais. Estamos vivendo numa sociedade de mudanças rápidas e de contracultura, é sobre o desconcerto no sent