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Mostrando postagens de abril, 2011

direitos de transmissão do campeonato brasileiro triênio 2012, 2013 e 2014

Mas uma vez parece-me que o futebol brasileiro está dando um passo atrás, quando na verdade poderia ter avançado como nunca antes em sua história, depois da exigência do governo, através do CADE, que quebrar o abuso de poder economico nas transmissões que sempre favoreciam a rede globo, a briga pelo direito de transmitir o campeonato foi enorme, chegando a se propor um orçamento de meio bilhão por ano, o que seria o maior contrato da história das transmissões esportivas da América do Sul, infelizmente a ligação da globo com a CBF e com alguns dirigentes como Andrés Sanches do Corinthias, fizeram com que a situação voltasse a estaca zero, e pior, que ela retrocedesse, a globo, ignorou o contrato assinado com a rede TV e o clube dos 13 e começou a negociar em separado com os clubes, o resultado os times de maiores torcidas como Flamengo e Corinthias devem ficar com uma parte muito maior dos direitos de transmissão, isso não é interessante, porque pode enfraquecer o já desmotivante e chat

Arte e revolução

Pensando nas pessoas que apreciam arte de protexto, com um conteúdo político, gostaria de para essas pessoas citar e analisar os meus artistas e filmes preferidos nesse quesito. Primeiro na música, acho que o cantor e compositor americano Bob Dylan soube como poucos, talvez como ninguem, transformar protesto, manifestação política em arte, porque a questão política não pode estar dissociada da questão humana, Bob Dylan consegue fazer uma arte humanista revolucionária, música com conteúdo, mas também com beleza e criativida, inventividade e liberdade, outro grande nome da música que podemos colocar no mesmo bojo que BOb Dylan é John Lenon o compositor de power to the people e imagine é um exemplo que a música pode ser além de bela e humanista, um instrumento de transformação social e de contextação de valores, no Brasil os maiores nomes da música politizada com muita qualidade poética são Chico Buarque de Holanda e Raul Seixas, com estilos bem diferentes cada um deles conseguiu deixar t

dica de filme

Para os fãs de comédio romântica procurando boas produções e principalmente para aqueles que cansaram das mesmas formas de roteiro e da falta de conteúdo nesses filmes ou até de interpretações bem meguetrefes, vão duas boas dicas de filmes ótimos, um bem antigo "se meu apartamento falasse" não se deixem enganar o filme é antigo e é sim muito bom, com um enredo original, engraçado, romântico e extremamente profundo, um filme que sem dúvida trata do ser humano como poucos, é um filme quase que existencialista, não darei mais informações prefiro dar a garantia de que quem assistir não irá se arrepender, outro filme bastante interessante é o "antes do amanhecer" segundo o critico do site cineplayers Rodrigo Cunha o filme é o mais proximo que o cinema pode conseguir de mostrar duas pessoas apaixonadas, além de um bom roteiro que tem nos diálogos e na magistral interpretação dos dois atores, o filme ainda é ambientado na bela Viena capital da Austria o que torna tudo aind

Pânico na TV o melhor programa de humor da tv brasileira

Diante da exposição anterior sobre o politicamente correto e previsível estado da Tv brasileira, me sinto na obrigação de elogiar a quem não segue essa linha brega e falso moralista e continua fazendo humor de forma anarquica, original e debochada, sim o programa Pânico na TV, o melhor programa de humor da nossa TV, melhor, inclusive que o CQC sim. Lembro da clássica frase do gênio Chico Anysio "existem dois tipos de humor, o engraçado e o sem graça" Por isso não considero CQC humor, pois a maioria do programa não é engraçado e tem um tom mais jornalístico, embora de uma forma mais descontraída, o que também é muito legal. Mas voltando ao Pânico além das matérias que parecem sem noção, que você fica pensando como alguem teve coragem de fazer aquilo, principalmente na televisão, o programa nunca teve medo de rótulos, nunca mudou diante da crítica dos caretas, sempre foi escrachado como deve ser, mecheu com todo mundo, inclusive com os seus integrantes, e nos dá uma lição bem d

a chatice do policamente correto

Politicamente correto, pra quem pode não estar acostumado com o termo, é uma postura que visa não ofender ninguem, que procura dar respostas sempre previsíveis, agir de bom senso,é pensar duas, três, dez vezes antes de falar, mesmo que seja pra falar o que não se pensa, literalmente é falar o que as pessoas querem ouvir. Isso para a arte é lamentável, porque anula qualquer realismo, mata a espontaneidade, uma coisa é ouvir declarações policamente corretas de um jogador de futebol que fala de um adversário extremamente mais fraco dizendo que não há favorito (e isso já soa rídiculo, como Luxemburgo treinador do Flamengo dizendo que o jogo contra o Boa vista era clássico)outra coisa é ouvirmos música que dizem a mesma coisa, filmes que tratam os temas da mesma forma, novelas mortas porque mostram uma realidade inverossímel, onde tudo parace politicamente correto, mocinhos com final feliz, vilões severamente punidos,casais que sempre conseguem resolver seus problemas sem mágoas, ou em caso

o objetivo do blog

O objetivo do blog é criar mais um canal onde possamos discutir questões referentes a TV, principalmente jornalismo e informação, cinema e música, no momento em que a televisão passa por uma grave crise de audiência perdendo pontos para as tvs desligadas e para a internet e muito importante refletirmos sobre a qualidade da nossa programação, inclusive programas de entretenimento. O cinema nacional, diferente da TV passa por um momento, principalmente no tocante ao sucesso de bilheiterias, também é importante pensarmos nessa nova possibilidade de arte de massa e em novas formas de se fazer cinema, não só no Brasil como no mundo. A música que sempre foi um das minha grandes paixões passa por uma crise sem precendentes na história do Brasil, logo a nossa música brasileira, tão rica, tão variada, tão ritmica, está tão pobre com os coloridos e os anjinhos como Luan Santana, é preciso um debate amplo tanto sobre essa chatice do policamente correto na TV e na arte de um modo geral