Da pós-modernidade

Bom meus queridos, aqui estou oficialmente para a primeira postagem de fato, o tema não poderia ser outro: Pós-modernidade. Até porque eu venho falando muito sobre esse assunto sem, na maioria das vezes, ser compreendido, portanto me sinto na obrigação de explicar o que considero pós-modernidade e porque isso me interessa tanto. Entendo que a pós-modernidade seria sobretudo a superação dos paradigmas da modernidade, mas não apenas isso, há ainda a formulaçao de um pensamento contemporânio que não se completou ainda, essa contemporaneidade é mercada pela crise antítica entre o moderno e o contemporâneo. Vivemos um momento de antítese, estamos no meio de um paradoxo.social e histórico.O lado positivo de tudo isso na minha visão é assistir os antigos valores desmoronando, a igreja já não consegui ditar normas, a pluralidade de idéias limita ou pelo menos restringe um pouco os celebres manipuladores de massas, a afirmação da individualidade se não é ainda uma realidade, me parece ou uma meta ou uma tendência. A pós-modernidade nos permite assistir, por exemplo, uma personalidade interessante como a Mercia, uma emo da assembléia de Deus, a tradicionalidade religiosa e a contemporaneidade urbana juntas somadas a absorção da cultura de massa junto a um quê de alternativo; a bissexualidade deixou de ser um tabú pra se tornar comum, a relação entre pais e filhos, tende a se tornar mais aberta e mais próxima, há uma quebra das hierarquias que me parece bem interessante e que meche muito com uma moral construída a séculos que não cabem mais nesse modelo de sociedade, por isso muitas vezes nós ficamos perdidos diante dessas mudanças, não sabemos lidar com isso, pecamos pela falta ou pelo exagero, pelo zelo ou pela displicência, estamos como o célebre persogam angelus novus de Paul Klee, assintindo atônitos e bestificados progresso que nós não altorizamos e que nos choca, essas mudanças nos deixam semelhantes a famosa tela de Eduard Manche "O Grito" aquele rosto angustiado, desesperado, é a nossa cara, quando nos espantamos com o presente, porque na verdade estamos vivendo não num presente síntese, mas numa contradição, num período intermediário, que começa não sabemos onde e nem sabemos se vai mesmo acabar, essa incerteza e essa contradição é a pós-modernidade.

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